segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Modalidades de Ensino

Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Para maiores de 15 anos no Ensino Fundamental e maiores de 18 no Ensino Médio.O EJA é vinculado à Secretaria de Educação Continuada,Alfabetização e Diversidade (SECAD).
Educação Especial
Para atendimento aos alunos com necessidades especiais,tais como deficiências,transtornos globais de desenvolvimento,altas habilidades ou superdotação.Deve ser inclusiva e preferencialmente oferecida na rede regular de ensino,com apoio complementar específico quando necessário.Vinculada à Secretaria de Educação Especial (SEESP).
Educação Profissional
Destinada ao desenvolvimento de aptidões laborais,podendo ser articulada com o ensino regular,em escolas regulares,instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.Compreende os níveis:básico(não-formal,independe de escolaridade anterior,qualifica ou requalifica) ; Técnico(formal,para egressos ou matriculados no Ensino Médio,é profissionalizante) e Tecnológico (Superior,para egressos do Ensino Médio ou Técnico).
Educação à Distância
Expande oportunidades de estudo,com a utilização de sistemas tecnológicos,ampliando o potencial didático-pedagógico,com atualização profissional permanente e contínua.
Educação Indígena
A Constituição e a LDB garantem o direito indígena aos processos escolares,respeitando sua cultura,língua materna e processos de aprendizagem.Supervisionada e orientada pela Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena (CGEEI).

Diretrizes presentes na Lei 9394/96

  • O conceito de Educação é abrangente,podendo esta ocorrer em vários locais,inclusive na escola através do professor.
  • A verificação do rendimento escolar no ensino básico deve ser contínua,sendo oferecida recuperação durante o período letivo. A "promoção" ou "progressão continuada" ou "parcial" deve privilegiar aspectos qualitativos,buscando acompanhamento e diminuição da evasão e repetência.
  • Exigir-se-á a frequência mínima de 75%.
  • A concepção de série pode ser modificada.
  •  Há conteúdos obrigatórios no ensino fundamental,porém podem ser tratados de acordo com as características regionais.
  • A carga horária mínima é de 800 horas,distribuídos em 200 dias letivos,excluído o tempo dos exames finais.
  • A Proposta pedagógica de cada escola deverá nortear seu trabalho,devendo ser elaborada e executada de acordo com as necessidades e situações reais de cada estabelecimento,visando a sua autonomia pedagógica.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O sentido de avaliar: em busca de uma avaliação Formativa





              As diferentes concepções de avaliação variam de acordo com a ênfase necessária. Existe a avaliação informal, que é natural, assistemática ,sendo realizada sempre que formamos algum juízo de valor acerca de qualquer atividade do cotidiano. Há também a avaliação formal, sistemática, usada quando se torna necessário avaliar instituições e ações caracterizadas por programas, planos ou projetos, visando o aprimoramento dos mesmos.

             A avaliação educacional incide no processo pedagógico especificamente sobre o aproveitamento do aluno e o plano de ação a partir dos resultados medidos pela mesma. Porém só faz sentido avaliar um aluno se o intuito for a busca de um caminho que leve à aprendizagem.

            O professor deve pautar seu trabalho em proporcionar situações de aprendizagem e em jeitos de levar o aluno a desenvolver formas de aplicar o conhecimento no dia-a-dia. A avaliação deve ser a observação dessas situações, concluindo se todos alcançaram os objetivos propostos inicialmente e como o fizeram.



Referências Bibliográficas

“A avaliação Educacional”- Ana Maria Avela Saul. Série Ideias, Editora FDE, São Paulo, 1994. Acessado em cremariocovas.sp.gov.br

“Concepção de Avaliação” - Amélia Barreto. Acessado em brasilescola.uol.com.br

“Avaliar para ensinar melhor”- Denise Pellegrini – Revista Nova Escola ,2003 Acessado em novaescola.org.br

A importância do Currículo e das relações interpessoais na infância





      A ideia de um currículo para a Educação Infantil deve ser entendida como a organização de práticas interdisciplinares, que proporcionem a construção do aprendizado, considerando a criança um ser social, histórico-cultural , afetivo e cognitivo, com necessidades peculiares.
      Segundo Vigotsky,o desenvolvimento da criança é produto de instituições sociais e sistemas educacionais (família , escola ,igreja), que ajudam a construir seu próprio pensamento e descobrir o significado da ação do outro e de sua própria ação .Assim as relações interpessoais deve ter especial atenção na Educação Infantil.
        O educador deve interagir com a criança ,relacionando-se afetivamente com ela, fazendo-a  sentir-se segura, ouvida e respeitada. Essa interação é fundamental, pois quando considera a criança como um ser ativo em seu desenvolvimento  ,o educador faz a mediação entre ela e o meio, através de vários recursos (brinquedos, música, etc ).
        Froebel na sua principal obra “A educação do homem  ” afirma que:
       “A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal.”
          A interação entre as crianças, no momento das brincadeiras, possibilita que compartilhem dúvidas, emoções, descobertas, tornando-se situações de aprendizagem. O educador pode estimular esses momentos privilegiando atividades em grupo.
        Fundamental também é a interação da família e escola, pois ambas compartilham da educação da criança, transmitindo valores sociais  e culturais. 
        Portanto, a elaboração de um currículo no trabalho com a Educação   Infantil é necessário para que saibamos qual melhor caminho trilhar. Ele deve estar sempre em construção,  acompanhando as mudanças, necessidades e características de cada aluno e escola. O professor deve integrá-lo com a vivência do aluno, e juntamente com a família  transmitir valores e atitudes  de ordem familiar e social.

Referências Bibliográficas:
Enciclopédia da Criança
Brasil Escola
Web Artigos
Froebel e a Educação.blogspot

Alfabetização aos seis anos



        Desde 2005, tornou-se obrigatória a matrícula de crianças de 6 anos no Ensino Fundamental. Aumentou-se, assim, a discussão : existe uma idade certa para se alfabetizar?



         Estudos epistemiológicos de pensadores como Piaget, Wigotsky e Wallon demonstram que não, o que há é um período, compreendendo dos 4 aos 7 anos , em que a criança deve iniciar formalmente seu contato com o mundo letrado. Eles demonstraram que o desenvolvimento humano se dá por fases não estanques , que se sobrepõe e complementam. Além disso, a idade cronológica não deveria ser o único fator para agrupar alunos em “séries”, mas  também a maturação cognitiva e motora, e a prontidão para construir o conhecimento.



        O estímulo vindo da família influencia na disponibilidade da criança em aprender, pois a alfabetização acontece como consequência do contato com práticas de leitura e escrita. A escola, por sua vez, deve dispor de professores e de um ambiente que estimulem  a familiarização com essas práticas .Esses recursos podem ser a contação de histórias, livros apropriados à essa fase, etc...



        Portanto, creio que as crianças podem se beneficiar  dessa mudança, desde que a escola se atenha ao conteúdo lúdico, prazeroso, nos primeiros anos da alfabetização. Não se deve forçar o aprendizado, sob o risco dessa cobrança  gerar problemas  emocionais, até mesmo de bloqueio. À Educação Infantil cabe,  então, o papel de socialização  e ao 1º ano do Ensino Fundamental ,  o de inserção no ambiente alfabetizador. Isso possibilita que as crianças cheguem aos 7 anos mais desenvolvidas e preparadas.



 Cristiane Oliveira Moreira



2º período Licenciatura  em Pedagogia

Atividade de Língua Portuguesa ,Terceiro Período de Licenciatura em Pedagogia - Texto: “Supremo Blá blá blá”



       O tema de que trata o editorial é a linguagem complexa usada nos discursos dos magistrados do Supremo Tribunal Federal Brasileiro. Observa-se nos seguintes trechos:
       “Os maus hábitos da linguagem empolada e da expressão prolixa continua a prosperar no Judiciário, no Supremo, ainda mais em julgamento momentoso como o do mensalão, chegam ao apogeu.”
       “Ainda assim, será necessária tamanha verbosidade, reflexo aliás da extensão interminável dos autos, a versão escrita do processo?”
       Defendendo seu ponto de vista, o autor escreve:
       “Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta, sucinta.”
       “À prolixidade nos processos, somou-se a loquacidade fora deles. O costume começou há mais de dez anos, quando ministros começaram a discorrer sobre qualquer assunto, a pretexto de que assim prestavam contas e faziam do Judiciário um poder menos fechado.”
 “Abraham Lincoln levou pouco mais de dois minutos para pronunciar o discurso de Gettysburg (1863).” Para compreender esse trecho o leitor deverá ter conhecimento de mundo, mais especificamente da História mundial. Assim saberá que Abrahan Lincoln foi um importante presidente norte-americano, daí seu discurso em Gettysburg poder ser considerado a maior peça de oratória de todos os tempos.
  “Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta e sucinta.”
       Esse trecho exige do leitor conhecimento linguístico, pois tem palavras complexas tais como “morosidade” e  “sucinta”.
Bibliografia:
Texto “Supremo Blá blá blá” – editoriais@uol.com.br

Educação em Rede



            

       A Educação utilizando tecnologias da chamada “era da informação”  traz a possibilidade de um acesso  mais democrático ao conhecimento, sendo que esse passa a ser construído com os alunos interagindo entre si e com os professores.

        Para que essa grande oportunidade seja aproveitada para a universalização do saber, o governo deve prover recursos para que as escolas utilizem das tecnologias disponíveis atualmente (computadores  , internet, televisores , etc ), tanto na capacitação dos professores como no uso em sala de aula.

Tanto educadores quanto educandos devem pautar suas ações dentro da ética, respeitando os direitos de todos os envolvidos no processo de divulgações de informações em rede.

CristianeOliveira