Plano de Ação com abordagem na Antropologia. Tema: Viver bem, na Escola e na comunidade

 Objetivo Geral: 

 Intervir na comunidade escolar, partindo de uma abordagem antropológica de observação e usando recursos diversos, objetivando criar um ambiente de compreensão, acolhimento, aprendizado e não violência.

 Ações: 

• Observar o que une os moradores em prol do bem comum. 

• Buscar entender o que motiva os conflitos, como violência, drogas, "bullying”, evasão escolar.

 • Formar mediadores, envolvendo representantes da equipe pedagógica e docente. Trabalhar em sala de aula atividades que exercitem a cooperação, o respeito e a solidariedade. 

• Buscar estratégias para a elaboração e cumprimento de regras de convivência. Todos deverão participar (alunos e docentes) para que se alcance uma sensação de pertencimento ao ambiente escolar. Mostrar que seguir regras escolhidas por consenso geram bem estar e ordem.

 • Trazer para o ambiente escolar atividades que remetam a referências culturais típicas da comunidade. 

• Convidar associações, grupos folclóricos, artistas, artesãos, esportistas, para criar junto com a escola eventos, oficinas, palestras, visando promover a convivência da escola com a comunidade. 

Justificativa: 

 Na convivência em sociedade, o individualismo deve dar lugar aos interesses coletivos. Portanto, resgatar valores e mediar conflitos podem construir um clima harmonioso na escola e garantir bons resultados no processo educacional. 

Recursos: 

 • Material teórico- para a formação dos mediadores (livros, textos, filmes) • Cartazes informando local e hora das oficinas (podem ser confeccionada pelos alunos) • Materiais esportivos (bolas, cordas, etc.) • No caso de oficinas de artesanato, consultar os artesãos sobre o material necessário. Incentivar o uso de material reciclado, recolhido pelos alunos e famílias.

 • Instrumentos musicais para as oficinas de música. 

• Lanches de cortesia para os facilitadores/palestrantes.

Responsáveis:

 • Equipe docente e pedagógica coordena as atividades, 

 • Pessoas da comunidade que se interessem em ministrar oficinas, palestras, etc 

• Alunos – podem participar e sugerir atividades 

 • Mediadores- intervir em conflitos e buscar harmonizar as partes.

 Duração: 

Todo o ano letivo. 

Resultados Esperados: 

Com o desenvolvimento desse plano, espera-se principalmente um maior comprometimento da comunidade escolar na criação de uma cultura de paz na escola. O sucesso na resolução de conflitos deve refletir em mais aprendizado para os alunos, o que traz consigo mais confiança para alcançar seus objetivos acadêmicos e sociais. 

Bibliografia 

 ‘’Projeto Institucional: Combate à violência ‘’ , 

disponível em  -< https://gestaoescolar.org.br/conteudo/9/projeto-institucional-combate-a-violencia > 

‘’Violência nas escolas: sugestões para o enfrentamento do problema’’

 disponível em < https://crianca.mppr.mp.br/pagina-830.html>

A importância da Antropologia dentro do ambiente escolar

 Disciplina: Fundamentos Sociológicos e Antropológicos da Educação

        A escola contemporânea tem o papel marcado pela contradição, uma vez que é formadora de pessoas que devem ser inseridas em um mercado de trabalho imediatista e incentivador do acúmulo de capital, mas que também precisa contribuir para que estes se tornem cidadãos críticos de sua própria condição social, aptos a transformar sua condição de desigualdade.

        A Antropologia tem vital importância na mudança paradigmática, estabelecendo um rico diálogo entre cultura e educação, portanto traz um novo olhar sobre a prática educativa, uma vez que privilegia os saberes locais, a diversidade étnico-cultural, as complexidades e as subjetividades do cotidiano social. 

       Os principais teóricos da Antropologia e as interpretações dadas por eles à questão da diversidade humana, nos aspectos biológico e social (comportamentos familiares, as instituições sociais e políticas, os sistemas simbólicos, religiosos), nos possibilita desenvolver uma educação com respeito às diferenças étnicas e culturais, promovendo a eliminação das diferenças econômico-sociais.

 Bibliografia ‘’Antropologia Educacional: novo olhar sobre a prática educativa’’ 

Disponível em < https://www.geledes.org.br/antropologia-educacional-novo-olhar-sobre-prática-educativa

Maria Montessori

Primeira mulher a se formar em medicina em seu país, Maria Montessori(1870-1952) foi também pioneira no campo pedagógico ao dar mais ênfase à auto-educação do aluno do que ao papel do professor como fonte de conhecimento.
Individualidade, atividade e liberdade do aluno são as bases da teoria, com ênfase para o conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino.Defendia uma concepção de educação que se estende além dos limites do acúmulo de informações,uma "educação para a vida".
O desenvolvimento da abordagem Montessori acontece a partir da observação dos chamados “planos sucessivos de independência”, isto é, diferentes fases da busca por autonomia pela criança em relação aos adultos ao seu redor.

Em cada fase, predominam comportamentos específicos, o que permite elaborar possibilidades de aprendizado para as faixas etárias. Aos adultos, cabe confiar nas crianças e observar com atenção o que as ações dos pequenos têm a dizer sobre suas demandas.A partir dos três anos, por exemplo, quando as crianças começam a montar, empilhar e colocar objetos em sequência, surge uma oportunidade de fornecer aos filhos uma atividade na qual eles possam se envolver. Existem várias possibilidades, desde um brinquedo que exija interação – como o lego, por exemplo -, até atividades cotidianas da casa, como fazer suco, regar as plantas e arrumar a cama.   A liberdade é elemento indispensável nessa pedagogia, a autonomia da criança deve ir até certo ponto; por isso, alguns limites devem ser colocados desde cedo: a criança não pode fazer coisas perigosas, nem mal a ela mesma ou às pessoas ao seu redor. Também não pode destruir o meio ambiente, por exemplo.Limites devem ser colocados,com firmeza e cuidado.

Biografia

Maria Montessori nasceu em 1870 em Chiaravalle, no norte da Itália, filha única de um casal de classe média. Desde pequena se interessou pelas ciências e decidiu enfrentar a resistência do pai e de todos à sua volta para estudar medicina na Universidade de Roma. Direcionou a carreira para a psiquiatria e logo se interessou por crianças com retardo mental, o que mudaria sua vida e a história da Educação. Ela percebeu que aqueles meninos e meninas proscritos da sociedade por serem considerados ineducáveis respondiam com rapidez e entusiasmo aos estímulos para realizar trabalhos domésticos, exercitando as habilidades motoras e experimentando autonomia. Em pouco tempo, a atividade combinada de observação prática e pesquisa acadêmica levou a médica a experiências com as crianças ditas normais. Montessori graduou-se em pedagogia, antropologia e psicologia e pôs suas idéias em prática na primeira Casa dei Bambini (Casa das crianças), aberta numa região pobre no centro de Roma. A esta se seguiram outras em diversos lugares da Itália. O sucesso das "casas" tornou Montessori uma celebridade nacional. Em 1922 o governo a nomeou inspetora-geral das escolas da Itália. Com a ascensão do regime fascista, porém, ela decidiu deixar o país em 1934. Continuou trabalhando na Espanha, no Ceilão (hoje Sri Lanka), na Índia e na Holanda, onde morreu aos 81 anos, em 1952.

Fontes

https://lunetas.com.br/montessori-um-guia-para-descobrir-a-pedagogia-da-autonomia/

https://novaescola.org.br/conteudo/459/medica-valorizou-aluno

Jean Piaget , a Epistemiologia Genética e o Desenvolvimento Cognitivo da Criança

Jean William Fritz Piaget nasceu na cidade de Neuchatêul,na Suíça em 06 de agosto de 1896,viveu grande parte de sua vida na França.Desenvolveu diversos campos de estudos científicos: foi biólogo,psicólogo e epstemiólogo.
 Era preocupado com o rigor científico de seus trabalhos,sendo seus livros e artigos produzidos para produzir uma teoria do conhecimento baseada na Biologia e em que as especulações filosóficas embasadas na pesquisa empírica,culminando na Psicologia do Desenvolvimento.
Sua teoria da Epstemiologia Genética,baseada no estudo da gênese psicológica do pensamento humano, propõe que o conhecimento evolui progressivamente através de estruturas de raciocínio que vão sendo substituídas através de estágios,concluindo assim que a lógica e a forma de pensar em uma criança são diferentes de um adulto.
Segundo Piaget,a evolução mental de uma criança passa por quatro estágios,que são períodos onde o pensamento e o comportamento infantil é marcado por uma forma característica de conhecimento e raciocínio.A transição de um estágio para outro é gradual,porém as idades cronológicas durante as quais as crianças desenvolvem  comportamentos e ações que caracterizam cada estágio não são fixas.Todavia,toda criança deve passar pelos estágios de desenvolvimento cognitivo na mesma ordem.
De um modo geral,os estágios do desenvolvimento cognitivo são assim divididos por Piaget:

1. Estágio Sensório-motor : Do nascimento aos dois anos de vida,o bebê busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos físicos do ambiente,por meio de suas ações controladas por informações sensoriais imediatas.Desenvolve-se nesse estágio a capacidade de perceber a permanência do objeto,reações circulares e representações simbólicas. 
2. Estágio Pré-Operatório : Vai aproximadamente dos dois aos seis anos de idade,e nele a criança busca adquirir habilidade verbal.Interioriza o meio,conseguindo representá-lo mentalmente.Já raciocina intuitivamente,porém sem ainda coordenar operações fundamentais. Desenvolve a função semiótica (uso de símbolos para representar a realidade) e o egocentrismo é bastante presente.
3. Estágio Operatório Concreto : Dura dos seis aos doze anos,geralmente.Neste estágio a criança aprende a lidar com conceitos abstratos, respeitar regras e  desenvolve uma linguagem socializada,o egocentrismo declina ,apesar de ainda de haver uma inabilidade em entender pontos de vista diferentes.
4.  Estágio Operatório Formal : Inicia-se aos doze anos e segue adiante.Começa o raciocínio lógico,hipotético dedutivo,resolução de problemas e sobre o próprio pensamento.A linguagem está desenvolvida,assim como a inteligência.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Artigo "Introdução aos Estágios do Desnvolvimento de Piaget - De Hélen Soares de Menezes-Site Psicologando https//psicologando.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano-introdução-aos-estágios-de-desenvolvimento-de-piaget
 Artigo "Piaget e o Desenvolvimento Cognitivo da Criança:Primeiras aproximações"-Site Só Pedagogia www.pedagogia.com.br/artigos/piaget_e_o_desenvolvimento_cognitivo/?pagina=5

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Edução Infantil

Curso: Licenciatura Em Pedagogia

Universidade de Franca              

Aluna: Cristiane de Oliveira

Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado Em Educação Infantil

4 ꜙ Semestre

Relatório: Estágio Curricular Supervisionado Em Educação Infantil

1- Caracterização e Descrição da Unidade escolar

Este relatório é o resultado final do Estágio Curricular Supervisionado em Educação Infantil, realizado do dia 03 a 23 de novembro de 2016,no Centro Municipal de Educação Infantil “Dona Rosa”. Escola pública, vinculada à Secretaria de Educação de Cláudio, Minas Gerais.Atende alunos na Educação Infantil, de 1 ano e meio à 4 anos.

A escola possui uma boa estrutura, adequada às necessidades das crianças. A entrada possui rampas, facilitando o acesso das mesmas. As salas de aula são arejadas, com boa ventilação, iluminação, sendo todas equipadas com DVD, TV, filtro, pia, ventilador, nichos para acomodação dos pertences das crianças e brinquedos, colchonetes para repouso, mesas e cadeiras adequadas. Os banheiros das crianças são adaptados para o uso de crianças pequenas, e a escola possui também um banheiro para cadeirantes. As salas que atendem em período integral contam com banheiro e escovário.

As áreas de recreação incluem: parquinho (com balanço, escorregador e areia, onde as crianças brincam com baldes, pás , panelas ,etc),gramado com traves de futebol, piscina de bolinhas e casinha de madeira.Há também uma “fazendinha” com patos e galinhas.

A brinquedoteca é bem diversificada ,com motocas, cavalos de pau e plástico,  fantasias, blocos de montar, fantoches, etc.

A limpeza da escola é feita duas vezes ao dia, ao final de cada turno. Nas salas de atendimento integral, é feita às 10:30 e 16:30.

As professoras tem graduação em Pedagogia ,Normal Superiore e/ou formação em Magistério.

2-Introdução

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) exige a prática do Estágio Curricular Supervisionado. Este constitui importante instrumento para a formação do futuro docente, permitindo a observação da realidade escolar. Deve promover também a reflexão sobre os aspectos da realidade escolar, tais como organização interna, problemas enfrentados, relação família-escola, etc. Aprimora os saberes e a prática do acadêmico, construindo novos conhecimentos.

Cumpri apenas metade das 100 horas exigidas pelo curso, pois já exerço atividade docente. Durante o Estágio observei e participei das atividades na classe da professora Dora, composta por 14 alunos de 2 e 3 anos. Eles permanecem na escola em período parcial, de 12:15 às 16:15.

A professora interage muito com os alunos, estimulando a autonomia dos mesmos, em atividades rotineiras como ir ao banheiro, lavar as mãos, cuidar dos pertences, organizar a sala.

3-Focos de observação

3.1-Música

A música é muito explorada nas atividades dentro e fora da sala. Segundo PIAGET (1996):

“As atividades como cantar com gestos, dançar, bater palmas e pés são experiências importantes para a criança, pois ela permite que se desenvolva o senso rítmico, coordenação motora, fatores importantes também para o processo de aquisição de leitura e escrita.”

Além disso, auxilia a percepção, memória e inteligência, habilidades linguísticas, lógico-matemáticas e aguça a audição, contribuindo portanto ara o desenvolvimento global da criança.

A linguagem musical na Educação Infantil pode ser trabalhada também como suporte para a formação de hábitos e comportamentos (lavar as mãos, escovar os dentes, etc) , marcar rotinas, atividades, etc.

A educação musical nessa primeira etapa da vida escolar não deve objetivar  a formação de futuros músicos, mas a consciência reflexiva das crianças acerca do fenômeno musical.

Em minhas observações, vi que as crianças gostam muito de acompanhar as músicas com gestos (“contagem” com os dedos de “1,2,3 indiozinhos...” “5 patinhos foram passear...”).Também gostam de ouvir o próprio nome nas músicas (“A canoa virou por causa da Júlia que não soube remar”).Tentam acompanhar as cantigas de roda, identificar partes do corpo (“esconda seu nariz, senão o jacaré come seu nariz e o dedão do pé”).

A linguagem musical constitui, portanto , importante foco na Educação Infantil.

3.2-Contação de Histórias

É na infância que os hábitos se formam, o que torna o incentivo ao hábito da leitura fundamental. Escutar histórias é o início do caminho para ser um leitor, e é através dos livros e contos ouvidos pelas crianças que elas têm seu primeiro contato com a literatura.

A contação de histórias contribui para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, despertando a curiosidade, ensinando a ouvir, contar e a relacionar a fantasia com a realidade.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (2001,pag.54) :

“As  crianças precisam ser incentivadas quanto mais cedo melhor, para poder despertar a imaginação, criatividade, análise, senso crítico e poder de argumentação, pois os livros são ferramentas do conhecimento.”

Os alunos da classe que observei ficam muito empolgados e atentos durante a contação de histórias. A professora faz vozes diferentes para cada personagem, usa sucatas, além dos livros. Participei contando “Chapeuzinho Vermelho” utilizando fantoches.

3.3-Inclusão

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96),as crianças deficientes devem ser inseridas nas escolas, preferencialmente na rede regular de ensino desde a Educação Infantil. Essa inclusão acarreta vantagens e desafios, tanto para o desenvolvimento e aprendizagem da própria criança quanto para o profissional que convive com ela.

Acompanhei durante o estágio uma aluna “especial” da classe. M.F., portadora de Síndrome de Down. Ela tem um atraso significativo em seu desenvolvimento motor e cognitivo. Está aprendendo a falar, andar e se alimentar sozinha. Se locomove engatinhando e relaciona-se bem com os outros alunos, que a tratam com muito carinho. É muito apegada à professora Dora e gosta de ficar observando enquanto ela escreve ou faz alguma atividade com outro aluno. Faz as mesmas atividades pedagógicas que as outras crianças, não tem dificuldades para relaxar ou dormir, estando bem habituada à escola. Segundo a professora ela se desenvolveu muito desde o início do ano.

4-Considerações finais

Através de métodos, didáticas e técnicas a Educação infantil deve desenvolver nos alunos conceitos de respeito, justiça e solidariedade, além dos saberes elementares do mundo e da natureza, os tornando seres pensantes e autônomos na sociedade.

Esse período de estágio permitiu que, de forma significativa eu refletisse sobre os aspectos mais importantes dessa primeira fase da educação formal contribuiu de maneira significativa na minha formação como docente.

4-Referências Bibliográficas

 “A contação de histórias na Educação Infantil”- Artigo de Gisely Castro.Portal Educação,04/05/14

“Linguagem musical na Educação Infantil” – Artigo de Rosana Kreush.Portal Educação,17/04/14

“A inclusão de crianças com necessidades Especiais na Educação Infantil: Um estudo de caso ocorrido”- Artigo de Clarice Pereira. Site Cultura Infância,2010.

Parâmetros Curriculares Nacionais – 2001

Lei de Diretrizes e Bases da educação - 1996

A Importância do Conhecimento:Saber para ensinar

A comunidade educativa não questiona que o  conhecimento dos professores tem influência determinante no seu modo de ensinar.Para muitos educadores e pesquisadores , eles necessitam de um conhecimento profundo do conteúdo para saber estruturar o ensino,de forma a promover o aprendizado do aluno.
Acredito que o conhecimento pedagógico e didático , que possibilita a compreensão pelo professor de como os alunos pensa e aprendem seja um complemento ao conhecimento prévio da matéria,além de saberes cotidianos sobre o assunto.Assim o professor poderá encontrar meios adequados de transmiti-los aos alunos.

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

  Olá,apaixonado pela Pedagogia!Essa semana concluí o meu Estágio nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.Esse relatório é a síntese das atividades desenvolvidas nesse período.Espero que o ajude a formular o seu!

   Obs.: Não copiem e colem,plágio pode ser detectado e dá problema.Se gostarem,reescrevam,se orientem pelos tópicos e no final,dará tudo certo!

Abraços!

Relatório

1-Curso: Licenciatura Em Pedagogia

Universidade de Franca

Aluna: Cristiane de Oliveira

 Disciplina: Estágio Curricular Supervisionado nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental

Quinto Semestre -2017

2-Introdução

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) exige a prática do Estágio Curricular Supervisionado. Este constitui importante instrumento para a formação do futuro docente, permitindo a observação da realidade escolar. Deve promover também a reflexão sobre os aspectos da realidade escolar, tais como organização interna, problemas enfrentados, relação família-escola, etc. Aprimora os saberes e a prática do acadêmico, construindo novos conhecimentos.

3-Caracterização da Escola

Este relatório é o resultado final do Estágio Curricular Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, realizado do dia 02 a 31 de maio de 2017,na Escola Municipal **. Escola pública, vinculada à Secretaria de Educação de Cláudio, Minas Gerais. Localizada à ** número número**,no Centro da referida cidade. Atende alunos na Educação Infantil (Primeiro e segundo Períodos) nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (Primeiro ao Quinto Ano).

4-Perfil dos Professores

Professora	Formação	Nível-Turma	Horas de estágio
Valene	Pedagogia,Matemática e Ciências	Ensino Fundamental Quarto Ano	50 horas

Professora	Formação	Nível - Turma	Horas de Estágio
Maria Tereza	Normal Superior,Português,Geografia e História.	Ensino Fundamental Quarto Ano	48 horas e 25

Professora	Formação	Nível – Turma	Horas de Estágio
Ana Carolina	Música	Ensino Fundamental Quarto Ano	1hora e 35 minutos

5- A Prática Pedagógica dos professores

Professora: Valene

Leciona  Ciências, Matemática e Arte nas duas turmas do Quarto Ano da Escola. Incentiva muito a leitura, a escrita dos alunos, passando várias anotações no caderno. Promove atividades como “Campeonato de Fatos” para fixar os conteúdos de matemática. Também auxiliou os alunos na construção com a família de maquetes utilizando os sólidos geométricos. Foi a responsável pela Sessão Cívica do mês, na qual todos os alunos participaram do teatro ou declamando poesias (conteúdos de Arte e Ciências).

Professora: Maria Tereza

Tive o prazer e a honra de estagiar com essa que foi minha professora também nas antigas Terceira e Quarta séries do Ensino Fundamental, no final dos anos 80 .Leciona atualmente Português, História e Geografia. Trabalha muito a oralidade dos alunos com leituras, incentiva o relato de experiências cotidianas relacionadas ao conteúdo em estudo (conteúdo de História e Geografia).

Professora : Ana Carolina

As aulas de música são momentos agradáveis para os alunos,a professora incentiva a percepção musical explorando a flauta doce , a confecção de paródias,etc.

6-Reflexões sobre o Estágio de Participação e Observação

Professora: Valene

Matemática-Geometria e medidas Durante meu estágio de observação, a professora estava trabalhando com sólidos geométricos. Para enriquecer as aulas, os alunos coloriram e montaram os sólidos, depois, em casa com a família, construíram maquetes com objetos com os mesmos. Posteriormente foram trabalhados os conceitos de medidas de comprimento. Os alunos trouxeram fitas métricas e trenas, formaram duplas, se mediram e anotaram as medidas, que depois foram transferidas para um gráfico. Os alunos participaram com bastante entusiasmo. A atividade com sólidos foi apresentada em uma exposição, o que foi muito bom para a interação dos alunos, escola e famílias, que deve ser um dos objetivos das práticas pedagógicas.

Matemática-Números e operações A professora trabalha as operações elementares propondo a resolução de exercícios e problemas relacionados ao cotidiano,o que facilita a compreensão pelos alunos.Tem muita paciência em explicar sempre que necessário os exercícios corrigidos.

7-Reflexões sobre o Estágio de Regência

Horas Cadastradas

Atividades de Regência

5:55

1- Aplicação da “Dinâmica Da Auto-Estima e Respeito ao Próximo”. Objetivo: Trabalhar o conceito da auto-estima e respeito às diferenças. Materiais: Papel, lápis, fichas com os nomes dos alunos. Desenvolvimento: Entreguei uma folha para cada aluno,na qual instrui que fosse escrito o que eles mais gostasem em si mesmo. Depois cada um sorteou um nome e tinha que escrever uma qualidade que gostava no colega sorteado, se quisesse,também uma crítica construtiva. É importante trabalharmos valores como a auto-estima, respeito a si mesmo e ao próximo na infância, afim de desenvolvermos nas crianças a empatia e solidariedade, essenciais ao convívio em sociedade. 2-Bingo da Tabuada Objetivo: Reforçar a resolução de operações simples (multiplicação) de forma lúdica. Materiais: Fichas com as operações, cartelas com resultados, marcadores ,recipiente para sorteio. Desenvolvimento: Entreguei uma cartela de números para cada aluno. Fui sorteando as fichas e anotando as operações no quadro. Os alunos resolviam os cálculos mentalmente e iam marcando na cartela caso tivessem os resultados. Ao final, resolvemos no quadro e entreguei brindes aos que marcaram mais números. O ensino lúdico da Matemática proporciona que a criança tenha momentos de aprendizagem espontânea,leve e alegre, sem muitos formalismos. 3-Resgate das Brincadeiras de Antigamente Objetivo: Incentivar o resgate de brincadeiras esquecidas pela maioria das crianças. Materiais: Texto sobre como eram as brincadeiras de antigamente.Corda, bola, pião, etc. Os alunos trouxeram de casa alguns desses brinquedos, outras brincadeiras só necessitavam de um espaço, como bandeira-estourou, pique-pega, etc. Desenvolvimento: Brincadeiras livres, apenas coordenei a formação de equipes quando necessário e expliquei algumas regras.

8-Considerações Finais

Após a conclusão de mais essa etapa em minha formação acadêmica, posso concluir que a prática docente é uma construção diária. É preciso planejamento, mas também muito “jogo de cintura”, saber interpretar as reações dos alunos, compreender suas diferentes realidades e personalidades.

A partir da observação das professoras em ação, assim como da rotina da escola como um todo, pude aperfeiçoar o que já sabia, além de colocar em prática nas atividades de regência e no auxílio às professoras o que já aprendi na teoria. Através de métodos, didáticas e técnicas é possível ao educador conceitos de respeito, justiça e solidariedade, além dos saberes elementares do mundo e da natureza, tornando-os seres pensantes e autônomos na sociedade. Foram dias de muito  aprendizagem que muito contribuirão com a construção da minha identidade docente.

9- Referências Bibliográficas

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira-1996

Parâmetros Curriculares Nacionais-2001